quinta-feira, 1 de maio de 2014

ÉTICA E PRINCÍPIOS ACTUAIS...


            PENSÕES CORTADAS EM CONTRA RELÓGIO 
        “”Solução política ainda não encontrada””
      Da páginas 04 do jornal Expresso de 18 de Abril corrente, do texto em epígrafe de Rosa Pedroso Lima, se transcreve:
     “”...As pensões atribuídas antes de 2008 não têm em conta o factor de sustentabilidade - «indexado a indicadores demográficos, como o da esperança de vida, e de crescimento económico»),ao passo que os pensionistas mais recentes já têm reformas calculadas em função destes parâmetros.
     A ideia é de ajustar as pensões mais antigas às actuais. Tudo somado, tem de equivaler a cortes de 800 milhões.
...................................................................................................................................................................................E, assim, ««seria iníquo e injusto
que uns reformados tivessem direitos diferentes a pensões consoante a data da sua aposentação...»»””
     A ideia ou solução atrás transcrita merece o seguinte comentário:
     O ajustamento das pensões mais antigas às actuais além de injusto, de imoral e èticamente inaceitável, é uma injustiça revoltante, e absoluto descrédito de um Estado que se intitula democrático e de direito, negando descarada e desavergonhadamente princípios fundamentais do direito e de qualquer Estado
– “ SER UMA PESSOA DE BEM.''
     Assim, quando o Estado alterava, aumentando vencimentos de funcionários públicos no activo, o mesmo Estado não aumentava as pensões dos aposentados com as mesmas categorias dos vencimentos aumentados, criando situações imorais, vergonhosas e inaceitáveis numa Instituição que se reclamava “de direito e pessoa de bem”...

      Conheci situações de que os senhores governantes se indignariam se a situação atingisse alguém da sua família...- “professores aposentados com a última fase da sua carreira viveram anos e faleceram com pensão de aposentação inferior à que aumentaram à auxiliar de limpeza da sua escola, quantia inferior ao quantitativo que os filhos pagavam a uma empregada para o seu apoio”.

   Foi assim…!!! – Estado de Direito!... Continua a ser assim…! Não… não...! é pior…!!, num alardeado ESTADO DEMOCRÁTICO E DE DIREITO…!    Os senhores “sabem tudo de Lisboa” ignoram a realidade do País, os compromissos moral e èticamente irrevogáveis, assumidos pelo Estado através de leis elaboradas, aprovadas pelo poder executivo e legislativo vigente pelo que só a inconsciência, a aversão e a raiva aos velhos, aos idosos, para não dizer a ausência de respeito pelos bens do próximo, pela sua dignidade humana, pela legislação em vigor na sua entrada e saída por aposentação, alterando-se e deturpando-se regras e princípios imutáveis podem justificar o projectado no artigo acima referido.
      Os reformados antes de 2008, salvo os protegidos políticos e quejandos, carecem de aumento e não de “subtracção” da sua pensão, são idosos, carecem de apoio e de dinheiro para o pagar.
     Lê-se ainda
: - «seria iníquo e injusto que uns reformados tivessem diferentes pensões consoante a data da sua aposentação...»!!
     Iniquidade é
subtrair qualquer importância nas pensões legalmente estabelecidas decorridos mais de 20 ou 30 anos. Tal atitude e procedimento não tem qualificação e transmite aos cidadãos a qualidade e formação da consciência dos seus autores,... É oportuno lembrar:
- “NÃO FAÇAS AOS OUTROS O QUE NÃO DESEJAS PARA TI”.
- "AMA O PRÓXIMO COMO A TI PRÓPRIO". 
               Em 19/04/2014



 

 
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