quinta-feira, 3 de julho de 2014

O JUSTO QUEIXUME DE UM IDOSO

O justo queixume de um idoso


Um velho, um idoso, perante a situação que os nossos políticos nos colocaram, nesta já curta e penosa permanência neste torrão tão amado pelos portugueses que deram e sacrificaram a sua vida pela sua grandeza, espalhando a FÉ e a Língua pelos quatro cantos do mundo, servindo anonimamente a sua Pátria e os cidadãos, nas diversas actividades da administração pública e lutando pela sua independência ou servindo-a generosamente sem interesses pessoais... não pode deixar de manifestar a sua mágoa, a sua revolta pela forma como são tratados estes seres humanos (idosos), na sua maioria já débeis, sem ânimo nem forças físicas que lhes permitam "bastar-se a si próprios", dependentes de familiares, de empregados pagos à hora, SÓS..., na maior parte do dia e da noite... agora, quase sem capacidade material e monetária para os seus encargos. - (Se a pensão for de 1 000 euros e pagar a quem o sirva 500 ou 600 euros, quanto lhe resta para a habitação, a saúde, a farmácia e alimentação, etc.? O que pode comer? Há os que, como lixo, só o lixo que encontrarem nos respectivos contentores... Por favor, façam exame de consciência!!

Recordo a minha juventude e o tempo em que os políticos - presidentes de câmaras ou de freguesias e seus membros, vereadores, etc. exerciam funções voluntàriamente, eram os homens bons da sociedade, não tinham vencimento, gratificações nem pensão de aposentação ou benesses políticas...

Os senhores deputados, aposentavam-se pela sua categoria ou carreira civil ou militar, nos termos gerais da legislação em vigor na Caixa Geral de Aposentações, com descontos mensais durante 30,40, 50 anos ou mais, (eu, descontei 50 anos!).

Qualquer, sem descontos para a Caixa Geral de Aposentações, com mais ou menos uma dúzia de anos em funções políticas caíram no orçamento da Caixa Geral de Aposentações...Não há dinheiro para pagar as pensões estabelecidas há mais de 10 ou 15 anos, devidas a quem serviu com honra e dignidade o seu País, o Estado... um Estado que agora se intitula de direito, democrático e social !

Que responsabilidades se exigiram a quem administrou mal a instituição, um sector

estatal!...??

Mas há mais...! Para insulto à nossa dignidade humana, à nossa capacidade mental, à nossa cidadania, não só nos subtraíram nas pensões estatuídas como nos surripiaram nos subsídios de sobrevivência para o que o cônjuge descontou, além da quota mensal para pensão de aposentação, mais a quota mensal para o referido subsídio no correspondente aos anos de serviço que lhe foram contados para aposentação, situação que alguns continuaram a descontar durante anos (3, 6 ou 10 anos) após a aposentação.

Os velhos, os idosos, estamos a ser tratados, não como pessoas, mas como trapos andrajosos, como lixo, espoliados do nosso PATRIMÔNIO, na generalidade o único patrimônio que constituímos para uma velhice digna, humana, sem vergonha - a nossa pensão de aposentação e subsídio de sobrevivência.

Se eu, cidadão português, fundasse uma empresa em que constituísse um fundo com o contributo de quota mensal dos empregados, garantindo-lhes a sua reforma correspondente ao tempo de serviço prestado e à sua remuneração e, depois de 10 ou 15 anos após a sua reforma lhes retirasse e negasse parte da importância estabelecida e que estavam a receber, o que me acontecia?

E, se perguntasse: -a si, caro leitor, aos nossos concidadãos, ao legislador e autores dos chamados cortes, aos políticos, aos senhores deputados, a cada um dos senhores governantes deste País, aos senhores da troica, aos europeus,

O que é que me chamavam ?... o que respondiam?

Digam alto e bom som, não me ofendem.

-Para onde me mandavam? Onde estaria eu?

Há um descrédito generalizado dos poderes públicos. Já me dirigi aos Órgãos Superiores do Estado,(Presidência da República, Primeiro Ministro, Assembleia da República, Provedoria da República...) várias vezes, desde 2006, para rectificação e aplicação de um diploma legislativo anterior à minha exposição.

- E...? Sou um idoso..., lixo...!

Embora idoso com mais de 9 dezenas de anos, reclamo o direito de ser considerado como cidadão, garantindo-nos o que adquirimos com o nosso trabalho e o de nossos cônjuges, sem subtracções e não apenas cidadãos eleitores para servir políticos que ofendam a justiça, o direito, a moral, a ética e a nobreza humana.

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Em 10 de Abril de 2014
 
                                                                                                                                                                                VAfonso
 
                                                
       Encontrava-se aqui em arquivo ou já teria sido publicado?
       Pedimos desculpa pela demora...

 

segunda-feira, 23 de junho de 2014


   A  DESELEGÂNCIA  DE  UMA  DEMOCRACIA   DESACREDITADA


 

       Sou um cidadão eleitor independente, nunca pertenci a qualquer partido ou associação político-partidária; como cidadão deste mundo, não pretendo magoar ou ofender ninguém, mas se alguém se sente ofendido, desde já apresento as minhas desculpas, porém faça o seu exame de consciência e, se lhe assentar a carapuça, enterre-a até aos olhos sem os tapar para, ao menos, ver a luz…do dia. 

      Julgo ter sido a primeira vez que não fui votar, que me abstive… porquê?   

                    PORQUE:

1.       Os políticos, a classe política, os partidos políticos, se desacreditaram, se descredibilizaram, funcionam como clubes de futebol…                                                                                         Ressalvo  as excepções e, a esses, o meu respeito e admiração.

2.       Os apoiantes, os apaniguados, agem como as claques clubistas,…gritam, berram, insultam, agridem….Como exemplo, vejamos as atitudes, a verborreia a violência… reveladas em manifestações partidárias e, não só…! De salientar são as atitudes, os maus exemplos de educação, de civismo nas discussões e debates parlamentares em modos e palavras ofensivas, desprestigiantes para quem as profere e para a Instituição que representam.

   Revejam-se nas elegantes frases e atitudes dirigidas a membros do Governo, tais como “…tenha vergonha na cara…”  “o Senhor é um mentiroso…!”

 Lindos exemplos para a televisão transmitir às crianças, jovens e adolescentes em formação!... Se em casa e na escola recebem algumas normas de civismo, as transmissões televisivas destroem tudo!!!    O mais elevado representante do País, Sua Excelência o Senhor Presidente da República, é desrespeitado e insultado nas arruaças, nas Instituições estatais, não pelas claques do Benfica, do Sporting, do Porto…etc., mas por apaniguados políticos e não são os analfabetos…!               Quem é que deve ter vergonha?...  Quem é que não teve vergonha?...     Quem tem vergonha, somos nós, os que ainda temos orgulho da nossa Pátria e somos tratados, não como cidadãos mas como objectos inúteis…!, que temos a noção de que DEMOCRACIA não é arruaceirice nem libertinagem mas exige, pelo menos, civismo, respeito pelos outros e pela sua liberdade  ( que termina onde começa a do próximo…) dignidade, vergonha, carácter, mente sã e consciência, diálogo cívico em palavras, modos e atitudes, formação integral, comportando-se como exemplar.

3.       A política serve para tudo menos para servir o País e os portugueses, especialmente os mais carenciados.    Não os vemos unidos e solidários para estudar e debater os melhores processos de combate à crise que eles nos criaram e à divida soberana que sempre esconderam dos cidadãos;  porém assistimos na televisão e lemos na comunicação social discussões de vidas pessoais de uns e de outros, o disse disse… de A ou de B, as artimanhas e bisbilhotices politiqueiras, o comentário bisbilhoteiro do que disse X… A verdadeira política e democracia são valores que não se coadunam com as práticas de muitos responsáveis.

4.       O poder legislativo, em vez de se debruçar no estudo e elaboração de leis e regulamentos conducentes à elevação da dignidade das pessoas, do ser humano, da sociedade, retirando-nos da vergonhosa situação de protectorado e recuperar a dignidade de País independente e multisecular com orgulhosa História em comparação com a maioria dos seus actuais protectores, invejosos por não terem história, gastam o seu tempo em questiúnculas!

5.       Não me é permitido candidatar-me a qualquer lugar político. - (ser membro de junta de freguesia, integrar o poder autárquico, candidatar-me a deputado da Assembleia da República) – por que sou independente, não sou filiado em partido, só me é permitido integrar qualquer lista eleitoral incorporado num dos partidos existentes, logo, não sou considerado cidadão de pleno direito mas português de categoria Z e, como idoso, um objecto descartável… Onde está a DEMOCRACIA do Estado Português?! Onde paira o Estado de direito ?

6.       Exposições ou requerimentos dirigidos aos Órgãos (políticos) da Administração do Estado, designadamente a Assembleia da República, ficam sem resposta. Os senhores deputados derretem-se em mesuras aos eleitores no período de eleições, depois…nem pessoas são..!!!   Somos escória…!     Sou escória…, porém, “cogito, ergo sum” (penso, logo existo).

7.       Sou cidadão para dar o meu voto, conveniente aos candidatos – (que depois repudiam a confiança que neles depositei) -para aumentar ao número de eleitores no partido A ou B, ao subsídio que vai receber do erário público, dos nossos impostos, dos míseros restos do nosso património constituído pela pensão de reforma e de sobrevivência para que descontámos dezenas de anos e os democratas de hoje nos espoliaram…

8.       Ouvi análises sobre a elevada abstenção das últimas eleições, na generalidade ao sabor das diversas tendências sem que se preocupassem com reais fundamentos por que os eleitores não foram às urnas… que lá não havia defuntos… dignos da sua presença… só papeis sem credibilidade…

É que os eleitores, os cidadãos portugueses, especialmente os idosos, sentem-se humilhados, desrespeitados na sua dignidade humana, insultados na sua inteligência, na sua capacidade pensante, nos princípios cívicos, éticos, morais, bons costumes… O que mostram os debates televisivos na A.R. e diplomas legislativos aprovados com toda a pompa… traindo a confiança de quem os elegeu?-  A prioridade ao debate e aprovação de leis antinaturais, anti-humanas, imorais e vergonhosas num País que se diz cristão, com maioria católica- o aborto, o casamento entre indivíduos do mesmo sexo…; o  ABORTO, por mais que se pretenda disfarçar e justificar, não passa de um crime, a morte de um ser vivo em formação, embora uterino, um menino ou um menina, um ser humano em desenvolvimento; mas não esqueçamos que os encargos com aquele crime ainda são pagos com os dinheiros do Estado, dos nossos impostos;    em situação de crise um verdadeiro Estado de Direito com moralidade e humanidade, independentemente de ideais políticos, antes de espoliar nas pensões de reforma e de sobrevivência aos velhos, carenciados de ajudas e apoio, suprimir tais despesas do Estado, seria mais moral e humano – não se eliminava um rapaz ou rapariga,  uma vida e ajudava se a outra…     UNIÃO  entre pessoas do mesmo sexo, além de antinatural, não é casamento nenhum. Chamem-lhe o que quiserem, a língua portuguesa é rica em vocabulário, escolham outra diferente da palavra casamento. Casamento  é a união de duas pessoas de sexo diferente;  é abusivo, inqualificável ignorar e alterar o significado do substantivo casamento, só possível numa pseudo-democracia.

      “”Amor e fé, nas obras se vê”” -  pelo que as pessoas fazem é que se vê o que elas são

 

Em 26/05/2014

                                                      Vafonso

quinta-feira, 1 de maio de 2014

ÉTICA E PRINCÍPIOS ACTUAIS...


            PENSÕES CORTADAS EM CONTRA RELÓGIO 
        “”Solução política ainda não encontrada””
      Da páginas 04 do jornal Expresso de 18 de Abril corrente, do texto em epígrafe de Rosa Pedroso Lima, se transcreve:
     “”...As pensões atribuídas antes de 2008 não têm em conta o factor de sustentabilidade - «indexado a indicadores demográficos, como o da esperança de vida, e de crescimento económico»),ao passo que os pensionistas mais recentes já têm reformas calculadas em função destes parâmetros.
     A ideia é de ajustar as pensões mais antigas às actuais. Tudo somado, tem de equivaler a cortes de 800 milhões.
...................................................................................................................................................................................E, assim, ««seria iníquo e injusto
que uns reformados tivessem direitos diferentes a pensões consoante a data da sua aposentação...»»””
     A ideia ou solução atrás transcrita merece o seguinte comentário:
     O ajustamento das pensões mais antigas às actuais além de injusto, de imoral e èticamente inaceitável, é uma injustiça revoltante, e absoluto descrédito de um Estado que se intitula democrático e de direito, negando descarada e desavergonhadamente princípios fundamentais do direito e de qualquer Estado
– “ SER UMA PESSOA DE BEM.''
     Assim, quando o Estado alterava, aumentando vencimentos de funcionários públicos no activo, o mesmo Estado não aumentava as pensões dos aposentados com as mesmas categorias dos vencimentos aumentados, criando situações imorais, vergonhosas e inaceitáveis numa Instituição que se reclamava “de direito e pessoa de bem”...

      Conheci situações de que os senhores governantes se indignariam se a situação atingisse alguém da sua família...- “professores aposentados com a última fase da sua carreira viveram anos e faleceram com pensão de aposentação inferior à que aumentaram à auxiliar de limpeza da sua escola, quantia inferior ao quantitativo que os filhos pagavam a uma empregada para o seu apoio”.

   Foi assim…!!! – Estado de Direito!... Continua a ser assim…! Não… não...! é pior…!!, num alardeado ESTADO DEMOCRÁTICO E DE DIREITO…!    Os senhores “sabem tudo de Lisboa” ignoram a realidade do País, os compromissos moral e èticamente irrevogáveis, assumidos pelo Estado através de leis elaboradas, aprovadas pelo poder executivo e legislativo vigente pelo que só a inconsciência, a aversão e a raiva aos velhos, aos idosos, para não dizer a ausência de respeito pelos bens do próximo, pela sua dignidade humana, pela legislação em vigor na sua entrada e saída por aposentação, alterando-se e deturpando-se regras e princípios imutáveis podem justificar o projectado no artigo acima referido.
      Os reformados antes de 2008, salvo os protegidos políticos e quejandos, carecem de aumento e não de “subtracção” da sua pensão, são idosos, carecem de apoio e de dinheiro para o pagar.
     Lê-se ainda
: - «seria iníquo e injusto que uns reformados tivessem diferentes pensões consoante a data da sua aposentação...»!!
     Iniquidade é
subtrair qualquer importância nas pensões legalmente estabelecidas decorridos mais de 20 ou 30 anos. Tal atitude e procedimento não tem qualificação e transmite aos cidadãos a qualidade e formação da consciência dos seus autores,... É oportuno lembrar:
- “NÃO FAÇAS AOS OUTROS O QUE NÃO DESEJAS PARA TI”.
- "AMA O PRÓXIMO COMO A TI PRÓPRIO". 
               Em 19/04/2014



 

 
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segunda-feira, 24 de março de 2014

TRÊS PALAVRAS CHAVE

             Para reflexão, meditação, aprendizagem e cumprimento como dever cívico,(e porque não como cortezia de cidadania?!) por respeito por si e por TODOS os outros, não resisto à tentação de transcrever, do Jornal ECOS DA MEADELA de Fevereiro de 2014:
                                          .......................................................................
          "Apelo do Papa Francisco no último Angelus de 2013 - Domingo da Festa da Sagrada Família"
 
   ""Recordemos as três palavras-chave para viver em paz e alegria em família:
                  com licença,
                  obrigado,
               desculpa.
   Quando numa família não somos invasores e pedimos com licença, quando na família não somos egoístas e aprendemos a dizer obrigado, e quando na família nos damos conta de que fizemos algo incorrecto e pedimos desculpa, nessa família existe paz e alegria. Recordemos estas três palavras. Mas podemos repeti-las juntos: com licença, obrigado, desculpa. (Todos: com licença, obrigado, desculpa)."
             ...................................................................................................................................
     As comunidades, as sociedades são (?!) ou deveriam comportar-se como uma Família .     
     Memorizemos estas três palavas, utilizando-as na nossa vida e convivência diária.
 
                      Viana do Castelo, 10 de Março de 2014
 
                                                 Vafonso
 
 
 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

LINGUAGEM ERUDITA...!!!


 
LINGUAGEM ERUDITA…?!!!

                 Ouve-se, frequentemente na televisão:

-“Dou o meu melhor…”
-“Vou dar o meu melhor…”
-“Dei o meu melhor…”
-“Vamos dar o nosso melhor…”
-“Demos o nosso melhor…”
-“Procurámos dar o nosso melhor…”

                                 Linguagem futebolista…!
          Mas… o campeonato foi-se …!
             Continuamos a ouvir:
-“Dou o meu melhor …”
-“Dei o meu melhor …”
-“Vamos dar o nosso melhor …”
-“Demos o nosso melhor …”
-“Procuramos dar o nosso melhor …”
-“0 Governo tem dado o seu melhor …”
                               Linguagem política …!

                                       Linguagem erudita de políticos? !!! …
Divagando, verificamos:
·         …A crise económica continua e aumenta;
·          O desemprego cresce;
·          A miséria galopa;
·          A educação, o civismo, o respeito, a moralidade, a honra e a dignidade, o carácter, o escrúpulo e a vergonha, a saúde e a maternidade, andam abandalhados...
·          O assassinato através da violência, do assalto, do aborto, e até na defesa da eutanásia, campeiam (alegando-se o direito de liberdade de escolha e de dignidade política) !!!
·          E, o ajuntamento e vivência entre indivíduos do mesmo sexo, com fundamento de igualdade de direitos, de dignidade política (!!!) e de justiça social (?? !!), de progresso (!), de acompanhamento com outros países da Europa considerados (por eles) mais civilizados, envergonham o povo de um País de História e de comportamentos exemplares para o Mundo, contrariando a Lei Natural da procriação.
               Fiquemo-nos pelo “… melhor”,…
                   Rogando a Deus e ao Espírito Santo que iluminem o “seu melhor” no sentido de afastar os problemas que nos preocupam e intimidam, dando aos cidadãos a esperança, a segurança e a certeza de uma vivência séria, honesta, (sem fome e sem miséria, nem miséria envergonhada), comportando-se como cidadãos que façam da política um ALTAR de doação pessoal, de sacrifício, de amor à Pátria e ao seu povo, amando-o “como a si mesmo”, de solidariedade social, institucional e nacional e, nunca se sirvam dela como” trono dourado de poder (quero, posso e mando), de ambições desprezíveis, de ganância desmedida, de foco de inimizades, ódios e invejas, de corrupção, de apoiantes de princípios, fundamentos e questões que atentem contra a dignidade e a própria natureza humana, os bons costumes, a moral da alma genuinamente lusitana e portuguesa..
      Chega de mistificações e de desilusões… dêem-nos certezas, esperança, confiança e segurança no futuro.
     Em 03 de Junho de 2010
                                                    Vafonso
     (Blogue publicado em Reflexões/Divagando 2009) em 3 de Junho de 2010)

 

 

 

 

 

domingo, 1 de dezembro de 2013

Meditação - MENSAGDEM DE UM IDOSO

      ( Para nossa meditação, especialmente para jovens que nos passeios nos empurram para fora dele)              
                                               Mensagem de um idoso
          

  • Se meu andar é hesitante e minhas mãos trémulas, ampare-me…
  • Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está a dizer, procure entender-me…
  • Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajuda-me com paciência…
  • Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude…
  • Se me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me tão só…
  • Se na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário…
  • Se lhe contei pela terceira vez a mesma”história” num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça…
  • Se me comporto como criança, cerque-me de carinho…
  • Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação para o adeus…
  • Se estou doente e sou um peso em sua vida, não me abandone, um dia você terá a minha idade…
  • A única a coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor…
  • Um pouco…
  • Do muito que te dei na vida!!!
                (Autor desconhecido)
          (Publicado na revista “Unindo Gerações” – Ano III/Nº. 26 / Outubro de 2013)






                       “EM CIMA DA MESA”…

                           IN ILLO TEMPORE”, neste encantado jardim à beira mar plantado, em cima da mesa dos portugueses estava o pão nosso de cada dia, a água, o vinho, o peixe,… em que o anfitrião, com comensais de sã e recta consciência, rogava ao Senhor a Sua Bênção para melhor amar e servir a Deus e a humanidade.
        Agora…!!, no tempo das vacas inchadas disfarçadas de gordas, da apregoada democracia da classe política  -   (“sim, dos políticos, mas não dos cidadãos independentes de qualquer partido –que é a maioria -, “humanos de segunda a centésima categoria”), que “”dando o seu melhor…”” (se transformou no nosso pior),
        o pão nosso de cada dia, a água, o vinho… foram substituídos pela engenharia financeira, enganando e escondendo do povo e seus eleitores a vergonhosa divida soberana que conduziu ao estado de penúria um País independente e orgulhoso da sua História, que espalhou por diversos continentes a Fé, a Cultura, a Língua…, que deu mundos ao Mundo.
        E   AGORA!!!?...
                            Temos em cima da mesa deste protectorado europeu:
  • Uma troika a reger o País;
  • Um governo submisso à troika;
  • Seis ou sete partidos defensores de interesses pessoais e partidários, sem ética nem credibilidade, com primazia ao sentido de Estado, ao bem estar moral, educativo, social, económico…dos cidadãos;
  • Um poder legislativo que aprova e publica leis ofensivas da dignidade humana, da moral, dos bons costumes da sociedade portuguesa, injustas e imorais;
  • A discussão e aprovação de leis revogatórias de direitos e deveres dos cidadãos em que fundamentaram a sua vida, o seu futuro, a saúde, a velhice, para  o que alguns contribuíram mais de 50 anos com quotas mensais, constituindo assim o seu único património;
  • A discussão “política mexeriqueira” nos debates, na imprensa, na televisão…sobreposta aos problemas de bem estar e felicidade do povo, da solução da crise em curso, da salvação nacional;
  • …!!!

            DEBAIXO DA MESA,
 Está :
  • A fome, a miséria, ...
  • A falência de bancos, a quem confiamos o nosso único património, constituído pelo produto de 40 ou mais anos de trabalho e dele nos despojaram;
  • A falência e o encerramento de empresas, estabelecimentos comerciais, restaurantes, hotéis…etc.;;
  • O desemprego;
  • O apuramento de responsáveis pela inconcebível administração dos fundos da Caixa Geral de Aposentações, a que os políticos democráticos juntaram, -(para diminuir encargos e fortalecer a sua capacidade económica e financeira!!!???)-as reformas de políticos, dos presidentes das câmaras, das juntas de freguesia, dos deputados…e outros políticos - (funções antes exercidas de “borla” pelos homens bons da sociedade portuguesa);
  • A educação aos tropeções;
  • Os valores e bons costumes, consumidos pelo deboche;
  • A falta de civismo, de patriotismo, de boas maneiras, de delicadeza, , de respeito…
  • A arruaça, a balbúrdia, o apupo, o motim…
  • O desrespeito, o insulto e vaias a instituições e a personalidades públicas e governativas;
  • …!!!

          Reflectindo e divagando…
    1. Onde esteve a Assembleia da República no seu dever de fiscalização dos actos governativos? !
    2. Onde esteve a fiscalização das despesas públicas pelos Órgãos responsáveis pela análise das contas do Estado !?
    3. Onde estiveram os ministros das finanças e responsáveis pelo sector do Tesouro no controlo das despesas dos diferentes ministérios e serviços da administração pública e cumprimento rigoroso dos Orçamentos? !
    4. Onde estão os responsáveis pelos excedentes orçamentais em cada sector ou serviço público ? !
    5. Onde esteve o  B.P.  em relação à situação anual das despesas do Estado e avaliação da respectiva divida soberana ? !
    6. Quem respondeu pelo aumento anual da divida ? !
    7. Procederam os órgãos da soberania à investigação do permanente aumento da dívida, dos seus responsáveis  e ao procedimento criminal contra quem tenha cometido actos criminais ou ilegais ? !
    8. Só a função pública, os reformados e pensionistas são responsabilizados/criminalizados, reduzindo-lhes o que lhes é devido como produto do seu trabalho (o seu único património) para que descontaram - (nos termos de Decretos-Lei dos governos em que acreditaram)  - milhares de euros…!!!
            É com emocional propriedade actual que podemos repetir:
 - eles comeram tudo, comeram tudo e não deixaram nada”…!, - (“”eles comem tudo, comem tudo e não deixam nada””…)

UM APELO
                     Como cidadão independente de partidos políticos ou clubes futebolísticos mas  que ama a sua Pátria unida, feliz, independente, em que os portugueses vivam com dignidade humana, sem miséria, em liberdade educada, cívica, em que cada um se respeite e respeite o próximo, em que cada partido político se comporte com verdade, sem sofismas, com ética, como “associação” que apenas actua com vista ao prestigio e independência do seu País, a servir a Pátria, os cidadãos visando o seu bem estar, a felicidade e não como “politiqueiros”, como apoiantes de clubes  de futebol e apenas interessados em interesses pessoais e de apaniguados…
        Numa crise nacional, revelem-se patriotas, esqueçam e ignorem divergências, criticas, bisbilhotices, interesses pessoais, clubistas ou políticos e, unidos como um só português, trabalhem e entendam-se com patriotismo, não com “patriotice, e assumam a responsabilidade de dirigir o País, “numa acção de salvação nacional.”

Em 17/07/2013

           Vafonso