domingo, 1 de dezembro de 2013

Meditação - MENSAGDEM DE UM IDOSO

      ( Para nossa meditação, especialmente para jovens que nos passeios nos empurram para fora dele)              
                                               Mensagem de um idoso
          

  • Se meu andar é hesitante e minhas mãos trémulas, ampare-me…
  • Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está a dizer, procure entender-me…
  • Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajuda-me com paciência…
  • Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude…
  • Se me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me tão só…
  • Se na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário…
  • Se lhe contei pela terceira vez a mesma”história” num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça…
  • Se me comporto como criança, cerque-me de carinho…
  • Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação para o adeus…
  • Se estou doente e sou um peso em sua vida, não me abandone, um dia você terá a minha idade…
  • A única a coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor…
  • Um pouco…
  • Do muito que te dei na vida!!!
                (Autor desconhecido)
          (Publicado na revista “Unindo Gerações” – Ano III/Nº. 26 / Outubro de 2013)






                       “EM CIMA DA MESA”…

                           IN ILLO TEMPORE”, neste encantado jardim à beira mar plantado, em cima da mesa dos portugueses estava o pão nosso de cada dia, a água, o vinho, o peixe,… em que o anfitrião, com comensais de sã e recta consciência, rogava ao Senhor a Sua Bênção para melhor amar e servir a Deus e a humanidade.
        Agora…!!, no tempo das vacas inchadas disfarçadas de gordas, da apregoada democracia da classe política  -   (“sim, dos políticos, mas não dos cidadãos independentes de qualquer partido –que é a maioria -, “humanos de segunda a centésima categoria”), que “”dando o seu melhor…”” (se transformou no nosso pior),
        o pão nosso de cada dia, a água, o vinho… foram substituídos pela engenharia financeira, enganando e escondendo do povo e seus eleitores a vergonhosa divida soberana que conduziu ao estado de penúria um País independente e orgulhoso da sua História, que espalhou por diversos continentes a Fé, a Cultura, a Língua…, que deu mundos ao Mundo.
        E   AGORA!!!?...
                            Temos em cima da mesa deste protectorado europeu:
  • Uma troika a reger o País;
  • Um governo submisso à troika;
  • Seis ou sete partidos defensores de interesses pessoais e partidários, sem ética nem credibilidade, com primazia ao sentido de Estado, ao bem estar moral, educativo, social, económico…dos cidadãos;
  • Um poder legislativo que aprova e publica leis ofensivas da dignidade humana, da moral, dos bons costumes da sociedade portuguesa, injustas e imorais;
  • A discussão e aprovação de leis revogatórias de direitos e deveres dos cidadãos em que fundamentaram a sua vida, o seu futuro, a saúde, a velhice, para  o que alguns contribuíram mais de 50 anos com quotas mensais, constituindo assim o seu único património;
  • A discussão “política mexeriqueira” nos debates, na imprensa, na televisão…sobreposta aos problemas de bem estar e felicidade do povo, da solução da crise em curso, da salvação nacional;
  • …!!!

            DEBAIXO DA MESA,
 Está :
  • A fome, a miséria, ...
  • A falência de bancos, a quem confiamos o nosso único património, constituído pelo produto de 40 ou mais anos de trabalho e dele nos despojaram;
  • A falência e o encerramento de empresas, estabelecimentos comerciais, restaurantes, hotéis…etc.;;
  • O desemprego;
  • O apuramento de responsáveis pela inconcebível administração dos fundos da Caixa Geral de Aposentações, a que os políticos democráticos juntaram, -(para diminuir encargos e fortalecer a sua capacidade económica e financeira!!!???)-as reformas de políticos, dos presidentes das câmaras, das juntas de freguesia, dos deputados…e outros políticos - (funções antes exercidas de “borla” pelos homens bons da sociedade portuguesa);
  • A educação aos tropeções;
  • Os valores e bons costumes, consumidos pelo deboche;
  • A falta de civismo, de patriotismo, de boas maneiras, de delicadeza, , de respeito…
  • A arruaça, a balbúrdia, o apupo, o motim…
  • O desrespeito, o insulto e vaias a instituições e a personalidades públicas e governativas;
  • …!!!

          Reflectindo e divagando…
    1. Onde esteve a Assembleia da República no seu dever de fiscalização dos actos governativos? !
    2. Onde esteve a fiscalização das despesas públicas pelos Órgãos responsáveis pela análise das contas do Estado !?
    3. Onde estiveram os ministros das finanças e responsáveis pelo sector do Tesouro no controlo das despesas dos diferentes ministérios e serviços da administração pública e cumprimento rigoroso dos Orçamentos? !
    4. Onde estão os responsáveis pelos excedentes orçamentais em cada sector ou serviço público ? !
    5. Onde esteve o  B.P.  em relação à situação anual das despesas do Estado e avaliação da respectiva divida soberana ? !
    6. Quem respondeu pelo aumento anual da divida ? !
    7. Procederam os órgãos da soberania à investigação do permanente aumento da dívida, dos seus responsáveis  e ao procedimento criminal contra quem tenha cometido actos criminais ou ilegais ? !
    8. Só a função pública, os reformados e pensionistas são responsabilizados/criminalizados, reduzindo-lhes o que lhes é devido como produto do seu trabalho (o seu único património) para que descontaram - (nos termos de Decretos-Lei dos governos em que acreditaram)  - milhares de euros…!!!
            É com emocional propriedade actual que podemos repetir:
 - eles comeram tudo, comeram tudo e não deixaram nada”…!, - (“”eles comem tudo, comem tudo e não deixam nada””…)

UM APELO
                     Como cidadão independente de partidos políticos ou clubes futebolísticos mas  que ama a sua Pátria unida, feliz, independente, em que os portugueses vivam com dignidade humana, sem miséria, em liberdade educada, cívica, em que cada um se respeite e respeite o próximo, em que cada partido político se comporte com verdade, sem sofismas, com ética, como “associação” que apenas actua com vista ao prestigio e independência do seu País, a servir a Pátria, os cidadãos visando o seu bem estar, a felicidade e não como “politiqueiros”, como apoiantes de clubes  de futebol e apenas interessados em interesses pessoais e de apaniguados…
        Numa crise nacional, revelem-se patriotas, esqueçam e ignorem divergências, criticas, bisbilhotices, interesses pessoais, clubistas ou políticos e, unidos como um só português, trabalhem e entendam-se com patriotismo, não com “patriotice, e assumam a responsabilidade de dirigir o País, “numa acção de salvação nacional.”

Em 17/07/2013

           Vafonso





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CASAMENTO ???? !!!!...SÓ por OBSCURANTISMO...

REFLEXÕES / DIVAGANDO
                                         CASAMENTO ??? !!! ...SÓ POR OBSCURANTISMO

       10 de Outubro de 2008 – Debate na Assembleia da República…!   Será de importância vital para minimizar a crise galopante que percorre o mundo, para melhorar a economia, a educação, o progresso e o desenvolvimento do País ?
Paradoxalmente, o problema importante e prioritário surge…!!!
            Os eleitos, representantes do povo como defensores da sua cultura, dos seus costumes, da sua honra e dignidade, dos fundamentos que nortearam este País com mais de 800 anos de História, debatem…!   “a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo (homossexuais) …!!!
           A matéria contém elementos que colidem não só com a Língua, mas também com a sensibilidade da grande maioria dos cidadãos na sua essência social, moral e religiosa.
Senão, vejamos:

        “CASAMANTO”
  • -“ união legítima entre homem e mulher”(Dicionário geral e analógico de Artur Bívar);
  • - “união matrimonial, celebrada perante a lei entre duas pessoas de sexos diferentes que passam a constituir uma família”;// “acto ou efeito de casar”(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências);
  • - “união legítima entre homem e mulher”,(Dicionário enciclopédico de Língua Portuguesa, edição de Selecções;
  • - “união legal de um homem e de uma mulher” (Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Selecções);
  • -“união legítima entre homem e mulher”(Dicionário da Língua Portuguesa de Eduardo Pinheiro) .
  • -“acto ou efeito de casar”;”vínculo conjugal entre um homem e uma mulher; “união voluntária entre um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo a que se estabeleça uma família legítima.” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa, publicado com apoio e patrocínio da Academioa das Ciências de Lisboa, - Editora Objectiva, Lª. – Brasil).

       CASAR –
·         “celebrar a união legal ou religiosa de duas pessoas de sexo oposto, tornando-as marido e mulher”;// -“realizar a cerimónia do casamento ou matrimónio”(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa);
·         - “unir em matrimónio”; //- “unirem-se, perante a lei civil, para a vida comum um homem e uma mulher”,(Dicionº G. e Analogº. de Artur Bívar).
·         -“unir por casamento”; “unir-se por casamento civil ou religioso”; contrair matrimónio”. (Dicionário Enciclopédico de Língua Portuguesa – Edição de Selecções).
·         -“contrair matrimónio” (Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse – Selecções);
·         -“unir pelo casamento”( Dicionário de Língª. Portuguesa de Eduardo Pinheiro).
·         -“Unir(-se) por matrimónio”. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).

        MATRIMÓNIO
·         – “união legítima, civil ou religiosa, entre um homem e uma mulher. //Casamento” (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa);
·         - “casamento. // Sacramento da Igreja que une legitimamente homem e mulher” (Dicionário Geral e Analógico da Lª Portuguesa de Artur Bívar );
·         - “ instituição social pela qual um homem e uma mulher se unem civil ou religiosamente com o objectivo de constituírem família.//  – Sacramento instituído para se estabelecer a legítima união entre Homem e mulher”.(Dicionário Enciclopédico - Selecções).
·         - “contrato legal de união entre um homem e uma mulher; //casamento.” (Dicionário Enciclopédico de Koogan Larousse – Selecções).
·         -“união legítima de homem e mulher” (Dicionário da Língua Portuguesa de Eduardo Pinheiro).
·         -“m.q. casamento (“acto”, “vínculo”, “ritual”) *”ETIM lat. Matrimonium,ii  casamento, matrimónio, mulher casada”. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa).

      Casamento, Casar. Matrimónio, como observamos nos diversos Dicionários da Língua Portuguesa, referem “união de um homem com uma mulher”,” união de duas pessoas de sexo diferente” logo, não é legitimo, não é linguisticamente correcto dizer-se “casamento” para referir a união, o convénio, o contracto de vivência comum entre duas pessoas do mesmo sexo (entre dois homens ou duas mulheres).
      A consideração pela Língua e sua pureza, por princípios éticos e morais, sem referir já os religiosos, leva o bom senso de todo o cidadão a “separar  as águas” e  a não corroborar e partilhar “confusões”…
       Homossexuais -(homens ou mulheres), na qualidade de seres humanos, como pessoas, irmãos pela criação de Deus, merecem respeito, com direito a tratamento de toda a dignidade humana, mas eles e seus defensores não têm o direito de exigir ou defender o “estatuto de casamento”, religiosamente um Sacramento.

  • Sacramento do casamento: vê, na união indissolúvel de um homem e de uma mulher em vista à formação de uma família, a imagem dos laços que unem Cristo à sua Igreja” – (Enciclopédia Visual e Temática – Larousse -/- versão portuguesa da obra original Mémo Larousse”).

       Compreende-se, com todo o respeito pela liberdade individual de cada um, que se questionem por ordenamento com designação diferente de “CASAMENTO,” denominação que não ofenda a pureza e vernaculidade linguística e o verdadeiro significado do vocábulo casamento,debatendo-se por uma “concórdia civil”que lhes faculte as aspirações  sem susceptibilidades linguísticas, culturais, morais, sociais e religiosas.
                Em 15.10.2008
                                                  Trasmontano




RECORDAÇÕES DE INFÃNCIA

REFLEXÕES – DIVAGANDO

Educação!...onde estás/onde andas/ por onde paras? !...
Recordações de infância

Ai!..., que saudades eu já tinha, (já tenho) da minha pobre… "escolinha" onde, com a colaboração de meus pais, aprendi…:
A NÃO SER ANALFABETO:
  • a ler, escrever e contar…;
  • a ler e interpretar correctamente todos os textos;
  • a escrever correctamente a minha língua, sem erros ortográficos;
  • a redigir cartas, documentos, etc., com correcção sintáctica e verbal;
  • a tabuada, as quatro operações com números inteiros, decimais e “quebrados”;
  • a resolver problemas de aritmética com uma, duas, três ou quatro e mais operações;
  • a conhecer a natureza, o corpo humano, as plantas e os minerais;
  • a conhecer a  Geografia de Portugal;
  • a conhecer a História do meu País, com exemplos de heroicidade, de dignidade, de nobreza de carácter, de honra, de lealdade, de solidariedade, de santidade, de amor  à Pátria…
  • a conhecer o valor da palavra dada, da verdade, da solidariedade, da amizade, da lealdade, da firmeza de carácter, da dignidade e honra pessoal;


A RESPEITAR:
  • os pais, os avós e todos os membros da família;
  • os padrinhos;
  • os mais velhos e idosos;
  • os senhores professores;
  • os senhores padres;
  • os mais humildes e indigentes;
  • as autoridades civis e religiosas;
  • o Presidente da República e os membros do Governo;
  • os animais;
  • os passarinhos;
  • os ninhos dos passarinhos;
  • as árvores e as plantas;
  • a Bandeira e o Hino Nacional;

A AMAR:
  • a Deus;
  • os pais e familiares;
  • todos os seres humanos, sem distinção de cor, raça ou etnia;
  • a Pátria;

A REPUDIAR:
  • a mentira e a falsidade;
  • a deslealdade e a traição;
  • a mexeriquice, a coscuvilhice e a intriga;
  • a inveja;
  • o ódio;
  • a falta de palavra;
  • a indignidade;
  • a falta de carácter;
  • os atropelos ao próximo para proveito próprio;


Louvado seja Deus, pelos Pais e professores que me deu !

Viana do Castelo,15 de Fevereiro de 2010


Vafonso


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

REFLEXÕES/DIVAGANDO

NOBRE MISSÃO
SER PROFESSOR

  • Não é uma actividade ou função pública, privada ou particular qualquer…
  • Não é um exercício de escrita à máquina, no computador ou à mão…numa secretária, repartição, consultório ou gabinete;
  • Não é o mesmo que desempenhar funções técnicas ou administrativas em qualquer sector público, privado, empresarial ou industrial;
  • Não é o mesmo que trabalhar o campo com alfaias agrícolas, confeccionar ou fabricar diferentes matérias com diversos materiais sólidos, líquidos ou gasosos;
  • Nas diversas actividades, o homem manuseia material inerte que corta, parte, junta, cola, mistura, etc.; escreve, desenha, pinta, constrói, destrói, apaga, emenda, corrige utilizando o canivete, a borracha, um clique, os inúmeros ingredientes para limpar, eliminar ou corrigir…
  • O professor, na sala de aula com os alunos trabalha, essencialmente, não com sólidos, líquidos ou gasosos, canetas, lápis, papel, máquinas ou computadores, mas com seres humanos… pessoas;
  • Os erros que os administrativos, os dactilógrafos, os técnicos, os informáticos… cometem, corrigem-nos utilizando utensílios, outros ingredientes adequados ou um “clique”;
  • Os erros que o professor pratica e grava na mente, na inteligência, na alma dos seus alunos, não podem ser corrigidos, apagados ou eliminados com borracha, canivete, “cliques” ou outros ingredientes… está a trabalhar seres humanos, crianças e jovens em formação e desenvolvimento… pessoas…!

     Senhor Professor ou candidato a professor,
 já reflectiu sobre isto e na sua enorme responsabilidade moral, profissional e cívica ?!...

  • O professor é funcionário público, sujeito às normas, leis e regulamentos do pessoal da função pública; é professor dentro e fora da sala de aula, mas não só…  É, sobretudo, um educador, mas também um modelador de mentes –sãs, doentias ou perversas, - conforme o seu comportamento, o seu procedimento, a sua actuação, o seu exemplo dentro e fora da escola ou da sala de aula,  porque a sua acção se projecta na área ou meio em que vive.
  • O professor/educador, além do elevado nível de conhecimento gerais e científicos do ramo ou grau de ensino da sua carreira, tem de ser “alfobre de princípios de ética, de civismo, , de sã moral., de dignidade, de nobreza de carácter, de generosidade, de caridade, de amor, e luz que ilumine a alma e todo o ser da criança/alunos, e  não sombra que ofusque ou mate”…
  • O professor, como educador que é, tem de comportar-se na “vida e na sociedade”de maneira a merecer todo o respeito e consideração, praticando pelo seu exemplo a acção educativa que lhe incumbe;
  • O professor é o orientador, o coordenador do aluno na descoberta da verdade, (e só a verdade sem sofismas ou malabarismos),  dos seus sentimentos, dos seus  conhecimentos linguísticos e literários, históricos, científicos, artísticos, físicos, morais, cívicos e religiosos, velando com carinho, diligência e amor, o seu harmonioso desenvolvimento físico, moral, mental e psicológico;
  • O professor, porque educador, tem de ser escrupulosamente pontual, cultivando nos alunos o preceito cívico da pontualidade como demonstração  de respeito por si e especialmente pelos outros…
  • O professor tem na sua turma alunos de diversas  categorias étnicas, sociais, religiosas, e de diferentes capacidades mentais, com dificuldades visuais, auditivas, motoras… etc.,a todos devendo tratar da mesma forma, sem descriminações, suscitando-lhes delicadeza de sentimentos e cortesia no seu procedimento;
  • O professor tem de estar consciente da sua enorme responsabilidade nas sua funções de:
     - ensinar (conduzindo os alunos à descoberta do saber e conhecimentos);
      -  educar (incutindo-lhes sentimentos de dignidade, de respeito mutuo, de reverenciar a independência e a liberdade do próximo, do amor a si próprio, aos companheiros e colegas, extensivo a todos os seres e, através deles, levar à família normas morais, éticas, cívicas e educativas);
      -  santificar (se for crente) ou simplesmente,
      -“humanizar”(se não for crente);
  • A profissão de professor exige sacrifício, doação total, amor às crianças e alunos como seus “segundos filhos”, determinação no desenvolvimento desses seres humanos em futuros cidadãos que venerem a verdade, a dignidade, a honra, o carácter impoluto, a solidariedade…e repudiem a mentira e a falsidade, a corrupção…
  • O professor consciente da sua responsabilidade profissional, senti-la-á como autêntico “sacerdócio”.  E, se assim não for, certamente que estará errado na profissão que exerce.   Pense nos prejuízos e males que a sua má ou deficiente actuação provoca aos alunos e famílias, à sua terra, ao seu País, à sociedade, à humanidade;
  • O professor, na turma, tem 15, 20, 30… almas ávidas de conhecimento, não são máquinas, por isso, na sua acção docente deve “despir-se da sua natureza e qualidade de adulto e vestir a condição de criança ou de adolescente, irradiando para o íntimo do seu ser, luz que lhe crie um misto de gratidão, de esperança e de confiança;
  • Nem todas as pessoas têm aptidão, capacidade ou tendência para ser professor. Às Escolas e Institutos que formam professores, cabe a grande responsabilidade da sua formação ética, científica, pedagógica, didáctica, moral e cívica, desviando cuidadosamente, com respeito pela sua liberdade e independência, com lealdade, justiça e dignidade, os ineptos para o magistério, orientando-os para cursos e funções que não prejudiquem crianças, adolescentes e jovens em desenvolvimento, a sociedade, as famílias…e em cujas funções se possam realizar com nobreza e melhor servir a humanidade.
  • A função e missão do PROFESSOR não deve ser vista e avaliada como qualquer outra da vida humana, não só pela natureza  dos seres que e com que trabalha, mas também pela repercussão e consequências da sua actividade e actos pessoais da vida e futuro do educando, das suas famílias, do meio onde exerce, na sociedade, no País e, logicamente, na humanidade.  A carreira de professor exige-lhes uma ÉTICA DEONTOLÓLICA profissional, com normativos, princípios e fundamentos científicos, pedagógicos, psicológicos, didácticos, morais, sociais e cívicos, estabelecidos e controlados por um órgão que imponha dignidade, respeito, confiança e prestígio à função de professor – “A ORDEM DOS PROFESSORES”.


Viana do Castelo, 15/09/2010

                                            Vafonso

NOTA :- É tempo de todos os professores, isentos de preconceitos de categoria, carreira ou grau de ensino (básico, secundário ou superior) se unirem e lutarem corajosamente contra todas as oposições à criação da Ordem dos Professores.

     Em 14/11/2013